quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Café Cultural!


Hoje pela manhã os alunos presentes na sala 21 tiveram um agradável bate-papo. Com egressos do Curso de jornalismo. Falamos sobre o mercado de trabalho após a faculdade e dos trabalhos de conclusão de curso de cada um. Durante o café recebemos a notícia via Twitter de que nossos diplomas voltaram a ser obrigatórios para o exercício da profissão, noticia recebida com aplausos.

O Café Cultural foi a atividade que encerrou o IV Ciclo de Debates no período da manhã. E contou com as presenças de Dayane Carvalho (autora de "Adoção Positiva"),
Anna C. Azevedo (autora de "Dinamite: uma tragédia em Curitiba"), Jeferson Fracaro (revista Where Brasil) e Vanessa Maritza (revista Grandes Formatos). Agradecemos a presença de todos no Café.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Expediente de Juventude em Pauta


Na noite do ecncerramento das palestras tivemos na atualização do Twitter, Andreia Dalla Colletta e Tamie Ono Lor. No blog Gisleine Moreira. Fotos Gisleine Moreira e Rodrigo Bortot.
Lembro que amanhã à noite tem oficina. As inscrições estão abertas no e-mail ciclo.debates@ymail.com
não esqueça de colocar no assunto para qual oficina deseja a inscrição

Perguntas e respostas da noite


Perguntas postadas diretamente no nosso Twitter @ciclo_de_debate

Aluno da plateia: a participação destes jovens consegue mostrar os problemas do país?

@gazetinhanews: a maioria do público-alvo é das classes A e B, mas mesmo este público tem os mesmos problemas na escola, na família.

@gazetinhanews Em virtude do excesso de informação, a escola particular também está com problemas. O professor é muito refém, o aluno pode tudo, porque eles não querem perder os alunos.
Um problema muito sério na relação aluno-professor.

@gazetinhanews: muitas escolas, em várias regiões da cidade, se tornam referência naquela comunidade.

Douglas Moreira (Ciranda): muitas das ações da Ciranda são feitas dentro do ambiente escolar, a gente percebe a realidade, uma série de questões.

Douglas: a relação aluno-professor está muito fragilizada. Segundo Douglas, a formatação é a seguinte: “eu sou o professor, detentor do conhecimento, e você, o aluno que vai aprender”

Douglas: a formação dos educadores é muito importante. Deve-se tentar transformar o ambiente escolar num ambiente mais dinâmico.

O jovem no jornalismo


Matéria realizada sob a percepção do aluno Matheus Amorim, durante a palestra de hoje à noite.

Trabalhar com o público segmentado: este é um desafio para o jornalista, porque não há preparo para este tipo de trabalho.
Há 9 anos no mercado, Freitas percebe que deveria existir afinidade maior entre faculdades e jornais, isto seria bom para os profissionais e para alunos.
Para enxugar as redações, parte dedicada ao público jovem fica relegada a segundo plano, “em meu ponto de vista , é tão importante quanto a política ou economia, pois trata da formação de leitores.”
O jovem é visto é visto como agente deturpador da realidade, raramente como agente transformador, no bom sentido.
Desde o inicio da gazetinha, houve mudanças significativas no mercado jornalístico paranaense, em 2000 surge a RPC, que congrega Gazeta, 98 FM, TV Paranaense, internet. Período favorável para mudanças, e a Gazetinha foi beneficiada com isso.

“Às vezes, o jornalista escreve para si mesmo, não para o jovem. O jornalista deve surpreender o leitor.”

Cultura é Expressão


Central de noticias dos direitos da infância e da adolescência que desde de 98 trabalha com o conceito de endo comunicação, ela é a leitura critica da mídia. Isso passa por construir junto com o jovem que o que os meios de comunicação publicam.

Nesse processo o jovem vai querer interferir no conteúdo, vai querer produzir matérias.

No vídeo mostrado em palestra, foi produzido totalmente pelas meninas, que participam da ONG. Desenvolveram todo processo, dentro do projeto.
O número de jovens que comete crimes é menor do que as outras faixas etárias. E os veículos de comunicação tratam eles como se fossem de maior percetagem.

Juventude em Pauta


Cristiano Freitas começou contando um pouco da sua experiência, e já trabalha há 8 anos com o publico infantil. Nesse período da pra sentir muita coisa boa e muita coisa ruim, afirmou Freitas.
O adolescente tem a dificuldade de ficar no mesmo nível do seu leitor. Ou ele fica muito preso aos interesses que ele tem da vida dele.
Editoração
Os jornais tiveram que enxugar e diminuir páginas e esses completos ficaram de fora.
As iniciativas positivas vindas dos jovens pautam a grande mídia.

O caderno completou em outubro 36 anos. Começou como suplemento infantil. Em 73 ele foi lançando e em 98 ele continuava a mesma coisa. Precisava de mudanças pois mudou a relação com a família e com os avanços tecnológicos.”

“A gazeta passou por um processo de revitalização geral. E ai surgiu o grupo de comunicação RPC. Foi um período favorável a mudanças. E a gazetinha se beneficiou disso.”

Em 2000 ele trabalhava no Fan,um caderno jovem.

Você precisa conquistar o jovem. É a primeira barreira que precisa ser vencida.

Repórter máster, projeto encerrado no segundo semestre. A gazetinha dialogando com outras iniciativas de mídia. Sendo do grupo ou não. O jornal é o inicio de tudo mais nunca o fim.

A gazetinha é um produto mobilizado, capaz de organizar o meio que ele circula, fazer ele se unir e estar junto com outros profissionais. Mudar o jeito de ver o mundo. Temos um jeito de reinventar sem perder o vinculo com os jovens.

Entrevista com Adrielle da Costa Calixto


Por Guilherme Dala Barba
A jornalista Adrielle da Costa Calixto foi uma das convidadas das Faculdades Integradas do Brasil (Unibrasil) para acompanhar o IV Ciclo de Debates. Formada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e realizando especialização em “Mídia, Política e Atores Sociais”, Adrielle já possui diversas publicações, com destaque para o livro Cultura de Almanaque, publicado pela Secretaria de Comunicação Especial do Rio de Janeiro em 2008.

Como surgiu a criação do livro Cultura de Almanaque?
Quando comecei o projeto, com a orientação do professor Gadini (da UEPG), eu não tinha intenção de publicá-lo, ao menos não tão rapidamente. Era meu projeto final de curso e surgiu de um interesse que sempre possui em relação à cultura popular. Possuía diversos almanaques e acompanhava com freqüência materiais nesta área, em especial o Almanaque Brasil de Cultura Popular. Fui percebendo uma área de estudo pouco explorada e quando comecei a formular questionamentos sobre a cultura popular é que realmente o material começou a tomar formar. Coisas simples, como o que era a cultura popular? Por que era considerada popular? O que a influenciava?

Em relação à publicação do material, como aconteceu?
Assim que terminei o livro, pretendia dar um tempo ao material, mas acabei me interessando em inscrevê-lo em concursos. O que desejava na época não pude, pois meu orientador fazia parte da banca que selecionava os projetos, o que poderia parecer que meu livro fosse selecionado apenas por isso. Decidi enviá-lo para tentar publicação no Cadernos da Comunicação, iniciativa da Secretaria de Comunicação Especial do Rio de Janeiro. Depois foi tudo muito rápido, o projeto foi selecionado em dezembro de 2007 e em 2008 já estava publicado.

Aponte algumas dificuldades em realizar um livro a respeito de cultura
A falta de material teórico a respeito do assunto foi a maior dificuldade, pois é uma área pouco discutida na comunicação. Parece que é um interesse menor em relação a políticas e afins. Porém isso também acabou se tornando um dos principais destaques, pois a metodologia adotada teve que ser diferenciada. Houve autores como Peter Burke e Renata Ortiz, cujo material foram de extrema valia, mas para a criação do livro foi adotada uma corrente que não se apóia apenas nas ciências sociais, mas também em suas áreas correlatas. Somado a isso, foi usado autores como Daniel Piza, que não é um teórico, mas que oferece seu olhar a respeito da cultura popular. Isso, somada a dedução e fatores influenciadores, já que ninguém mais vive isolado, determinaram um curso para o texto.

Acredita que, apesar de toda extensão de nosso país, que a cultura popular atinge a todos?
Cada região possui suas próprias peculiaridades, seja pela forma de falar ou até mesmo por suas ligações históricas. Mas elas absorvem, mesmo que inconscientemente, outros elementos culturais. Como disse anteriormente, ninguém mais vive isolado e acabamos por adotar determinados modelos de outras localidades.

Expediente de Esatánarevista, Baby!

No Twitter, Andreia Dalla Colletta e Tamie Ono Lor
Fotos e texto Gisleine Moreira
Texto Stefhany Zgoda

BRINDES

As revistas Juliette e Lama cederam gentilmente exemplares que foram sorteados a plateia através do número da chamada. Ganharam as revistas Juliette Monique Tavares Primo e Sheila Gorski. Fabiana Fransozi e Gisleine Moreira receberam a Lama.

Revistas curitibanas vão do cinema aos contos e fotonovela

O segundo dia do IV Ciclo de Debates do curso de Jornalismo da UniBrasil debate nesta terça-feira, a partir das 8h30, duas produções editoriais independentes e suas interações com o meio audiovisual. Em pauta, as revistas Juliette e Lama, na visão de seus produtores. Também participam da mesa os egressos do curso de Jornalismo da UniBrasil, Rodolfo Stancki e Wellington Sari, estudiosos e praticantes do cinema.



Na segunda-feira (09), o evento organizado por alunos do 8º período do curso de jornalismo da UniBrasil contou com a presença da jornalista da revista Bravo e da Editora Abril, Paula Nadal (foto) e com o criador da revista Lado A, Allan Johan. Os jornalistas debateram durante o período matutino a segmentação no mercado cultural e editorial.



À noite, o professor e pesquisador Sérgio Luiz Gadini, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), ministrou palestra sobre sua recente publicação "Interesses cruzados: a produção da cultura no jornalismo brasileiro”. Um dos principais temas debatidos por Gadini é a elitização da cultura no cenário brasileiro. “O Brasil é rico, mas o público não tem autonomia sobre o investimento em produções culturais”, comenta o professor. O evento contou, ainda, com a participação da jornalista Adrielle Calixto, que gentilmente cedeu para sorteio seu livro recém lançado, 'Cultura de Almanaque – Conhecimento via entretenimento'.



As palestras são abertas à comunidade e ocorrem no auditório Cordeiro Clève, no Bloco 6 da UniBrasil.



Acompanhe a cobertura em http://4ciclodedebates.blogspot.com e http://twitter.com/ciclo_de_debate e http://zonaleste.wordpress.com



Foto de Cristiane Fortes: A jornalista Paula Nadal abriu o Ciclo sobre Jornalismo e Diversidade Cultural.



Foto da organização do evento: A jornalista Adrielle Calixto explica o estudo que fez da cultura de almanaques no Brasil.

Pé em quadro


Com Sari no IV Ciclo de debates.

"É interessante que as pessoas lessem e escrevessem sobre, filmes, livros, músicas"
O vídeo de Sari está postado no youtube com o nome: Eu amo vc mordida.

Endereço do blog: www.peemquadro.com

Para Rodolfo o blog de cinema é uma forma de inovar.
"Meu blog em junho completou um ano e não tinha nenhum atrativo, era um texto que poderia ser encontrado em qualquer lugar. Em minha tentativa de me inovar começei a buscar filmes que estavam sendo lançados, dentro do cinema paranaense".

Endereço do blog:www.91rock.com.br/blog/cineciclos

Apresentando a Lama!!!!


Revista Lama com Fabiano Vianna:

" O foco da revista é literatura mesmo. Vi a possibilidade de materializar as histórias que eu já escrevia em blogs e criar um objeto de desejo".

Leprevost:

"Me lembro do Fabiano perguntando se deveriamos colocar a revista no papel. E é claro que disse que sim. É imprimir a história para que sejamos lembrados como um coletivo de pessoas para que algo seja conversado.
Ach que as revistas exigem de quem as faz uma dedicação maior, material e níveis de ideias mais altos.

Vida longa as revistas!!!!!"

Aproveite para ver sexta-feira 13 na Fnac

Inicio da Juliette


Mariana Sanchez especilista em cinema se sente parte da revista. "Então eu começei a colaborar com os textos não necessariamente factuais. É legal essa parte da Juliette porque não falamos só de lançamentos nós conversamos e discutimos temas. É também um processo de texto literário e cinematográfico".
O interessante dessa era digital é poder reservar um tempo para poder discutir e explorar, saindo meramente do informativo.
Como a revista já vem fazendo

Começa a mesa Estánarevista, baby!


A aluna Sheila Gorski dá inicio as atividades de hoje. Com a palavra revista Juliette.
- Sempre tive vontade de fazer um desses, a vontade latente saiu em julho de 2008 com a primeira forma da revista, e em maio estava pronta.
A revista não tinha verba, então recolhi material, conversei com amigos e realizei o trabalho.Muitas vezes não só a revista, mais como o cinema não tem público, a dificuldade é grande mais aconteceu. Não imginava que o público tivesse tanta sede de um material como esse.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Expediente da noite


Fotos por Rodrigo Bortot. Twitter atualizado por Andreia Dalla Colletta.
E o presente Blog atualizado por Gisleine Moreira. e Gael Gonçalves no datashow

Brindes

Está noite tivemos dois livros ofertados a platéia. Foi feito sorteio e os ganhadores foram Maicon Jeferson Secco ganhou o livro “Cultura de Almanaque: conhecimento via entretenimento”. E Vanessa Cristina Cordeiro ganhou o livro “Interesses Cruzados – A produção da cultura no jornalismo brasileiro”.

Perguntas e Respostas


Professor Víctor: dá pra pensar que determinados gêneros editoriais influenciam em outras editorias?
Gadini: parte disso deve estar associado à influência da cultura. O que falta é a força da gente mesmo.

Aluno Guilherme: qual o rumo do estudante deve tomar para poder transitar melhor nesta área?
Gadini: Hoje a gente tem muito mais possibilidade, concursos de reportagem jornalística e os nossos estudantes não participam!

Aluna Lharissa: em todo o curso, não temos didática abrangente de jornalismo cultural. Queria uma visão sua de outras instituições.
Gadini: A gente tem oficinas, possibilidades. Em média, temos, no Brasil, poucos cursos que tenham esta disciplina Jornalismo Cultural.

Cultura de Almanaque


A Jornalista convidada Andrielle Da costa Calixto fala brevemente sobre seu trabalho
o livro – Cultura de Almanaque – Conhecimento via entretenimento, de distribuição gratuita. Ela é formada pela UEPG e foi orientanda do professor Gadini.

Falas de Gadini


O professor Rafael Schoenherr dá início ao IV Ciclo de Debates no período da noite.
Com a palavra, Sérgio Luiz Gadini, professor da UEPG.
Na palestra o professor disse que o Paraná é extremamente rico do ponto de vista cultural. Falou também sobre o crescimento da comunicação estar colado com o cultural.
Gadini diz que a reestruturação das mídias brasileiras criou um cenário de não controle.

Gadini lança seu livro

Lançamento do livro Sérgio Luiz Gadini lança seu livro Interesses cruzados - a produção da cultura no jornalismo brasileiro. O livro está à venda na portaria do bloco 6 por 30 reais.

Expediente de hoje


Trabalhando na cobertura minuto a minuto estiveram Eduardo Leprevost com fotos. Tamie Ono Lor no twitter. Gisleine Moreira com fotos e texto e Stefhany Zgoda com texto para o blog.

Enceramento da mesa


A mesa da manha de segunda-feira encerrou-se as 10:42h. com as considerações finais do professor. E lembretes de que hoje a noite temos a o lançamento do livro do professor Gadini e que também teremos disponivéis para venda além dos livros a revista Lama essa sairá no valor de 10 reais.

Perguntas e respostas 2


Portas para o estágio.
Pergunta do internauta.
De acordo com Paula o estagiário deveria participar de um programa em que seria supervisionado, mas estaria práticando funções de um jornalista comum. " Só quando você cai na real e que cai na experiência".

E sobre o diploma?
Para Allan e para Paula o diploma é essencial. Paula ressalta que a Editora Abril é contra, mas ela é a favor. Já Allan pensa que o diploma é um modo de valorizar nosso trabalho e a ética jornalistica. " É garantir a sociedade bons profissionais".

pergunta e resposta


Como funciona o lucro da revista?
Paula: A editora abril tem mais ou menos 55 titulos, aquelas que não tem lucro fecham. Uma não sustenta a outra. Cada revista trabalha com publicidade que é de onde vem o lucro. A Bravo tem mais de um milhão de assinantes e 40 anos de história, por isso da lucro e ganha das outras em disparada.

Quais as dificuldades da revista?
Allan: Faça amizades! a revista se vende sozinha o pessoal manda contatos por e-mail e por telefone, mais o principal é a publicidade e a estrutura de uma revista "diga-se de passagem tem que ser bem feita" - O mercado não é fácil, se o trabalho for legal e você tiver grana para segurar um ou dois anos, vai dar certo! A resposta nem sempre é rápida.

Allan fala sobre agenda


A agenda cultural sempre tem várias mudanças. Abrindo exemplos para o governador do Paraná que fez o comentário infeliz sobre o câncer de mama. Eles fizeram uma enquente que pode ser vista no site da revista, assim como uma charge do governador após a queda do palanque, que fez com que a plateia soltasse risos.
confira www.revistaladoa.com.br

Pauta


Paula fala sobre as pautas que estão na revista. Oficinas de música sempre estão nas materias pontuais. Fazendo um esforço para cobrir todos os eventos.
"A internet facilita muito, materias que não entram na revista, entra no site. Sempre tento valorizar artistas novos."

Allan Johan - Revista Lado A e Tutto


Allan abriu a fala explicando que seu trabalho com a Lado A começou na faculdade. A revista tinha somente 12 páginas. A revista destinada ao público GLS com material cultural e não erótico para explorar um público de classe A.

Paula fala sobre produção na Revista bravo


A jornalista Paula Nadal começou o evento apresentando como é trabalhar na Revista Bravo, as dificuldades e os prazeres do trabalho. E contou a diferença básica entre fazer entrevistas pessoalmente e por telefone. O contato direto com os seus entrevistados para criar um certo vinculo para melhor desenvolver sua entrevista.No final ela deu dicas para um futuro jornalista, como ler para desenvolver melhor a escrita.

Abertura do Ciclo


Professor Rafael abre o evento apresentando os convidados e falando da divulgação da Revista Tutto que está circulando nas mãos dos nossos ouvintes.
Falou também da revista Lado A que é comandada por Allan Johan.
Logo após passou o microfone para Paula Nadal jornalista da Revista Bravo.

COMEÇA AGORA O IV CICLO DE DEBATES


O IV Ciclo de Debates começa em instantes com Paula Nadal e Allan Johan

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Entrevista sobre Juliette Revista de Cinema, com Josiane Orvatich, editora e diretora de produção



Por Stefhany Zgoda

1 -Como a Juliette conseguiu fazer uma revista especializada em Curitiba?
Creio que a cidade, especificamente, onde se produz a revista não é a questão principal. Claro que, nosso cenário curitibano estando propício e receptivo à revista, tanto melhor. Mas mais importante é, realmente, fazer uma revista de qualidade e diferente, capaz de conquistar o público de todo o País. Uma revista especializada sempre terá que lidar com a especificidade do seu público, ou seja, um público mais restrito do que encontra uma revista que inclui outras artes, ou mesmo notícias. O trabalho de divulgação precisa ser bastante direcionado.

2-Como está sendo a repercussão da revista?
Muito boa. Realmente me surpreendi desde a primeira edição, a 000, de junho de 2008. Muitos leitores comentam que sentiam falta de uma publicação neste estilo, com mais reflexão sobre o cinema. Temos venda da Juliette por todo o País, desde Rio Grande do Sul, passando por São Paulo, Rio de Janeiro, BH, Brasília, até Recife e Teresina, além claro, de Curitiba e interior do Paraná.

3-O que mudou nestas edições das edições iniciais?
A prática para fazê-la. Uma revista mensal demanda uma dedicação exclusiva. É preciso estar, diariamente, trabalhando em algum aspecto da revista. Esta prática contribui para a qualidade do que publicamos. Cada vez mais você se torna íntimo daquele trabalho, e pode, por isso, melhorá-lo, ser mais criativo, mais atento. Fisicamente, a revista deixou de ter capa em serigrafia e interior em impressão digital, para ser impressa em gráfica.

4-Como é o cenário do mercado em Curitiba para esta revista?

Em Curitiba a receptividade é muito boa. Além de muitos críticos paranaenses colaborarem na revista, sinto que as pessoas, colaboradores e público, se orgulham de tê-la reconhecida nacionalmente. Sempre, desde o início da revista, tive como meta que ela só existisse se realmente tivesse interlocutores – daí minha recusa inicial de começá-la por leis de incentivo, que me possibilitariam imprimir a revista, distribuí-la, mas sem efetivamente perceber se o “mercado/leitores” a queriam. Esta comunicação com o público leitor e com os colaboradores vem acontecendo de forma surpreendente, o que nos faz agora, querer aumentar sua tiragem, que se encontra em 1.000 exemplares (começamos com 200). Só não aumentamos ainda, por dificuldades financeiras. Infelizmente, uma das dificuldades encontradas é a falta de interesse local de se fazer publicidade na revista, uma vez que ela é considerada “sofisticada”, “pouco popular”, como alguns potenciais patrocinadores nos disseram. O que, creio, é uma visão distorcida do que são as vontades do público.

5-Qual a relevância desta revista, é só para aficionados em cinema?
Nosso público não precisa ser, necessariamente, aficionado por cinema, mas é preciso ter interesse por arte, cultura. Ter interesse em refletir sobre os temas que as artes apresentam, não somente o cinema, mas a literatura, a pintura, a fotografia. A relevância de qualquer revista direcionada à cultura, acredito, é fazer uma crítica diferente das resenhas jornalísticas, muitas vezes interessadas em guiar o gosto do público, concedendo notas aos filmes, por exemplo. Nosso interesse é refletir sobre cinema e não tratá-lo meramente como produto. Há filmes feitos com esta intenção, e mesmo isto pode gerar uma boa reflexão. O cinema nasceu em meio às questões da cultura de massa, do crescimento das cidades, da multidão. Ele carrega, em si, esta contradição do entretenimento x arte. Porém, para além desta ambiguidade queremos estabelecer, sempre, o trabalho emocional e reflexivo da crítica com seu leitor.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Jornalistas formados na UniBrasil participam do evento

Uma das marcas desta quarta edição do Ciclo de Debates é a participação de egressos do curso de Jornalismo em diferentes momentos da programação. Inclusive no encerramento dos debates, com café cultural e entrevista coletiva na manhã de quarta-feira (11/11). "O objetivo é criar uma interlocução mais forte entre meio acadêmico e profissional, com ganhos nos dois sentidos", explica o professor Rafael Schoenherr, coordenador da Incubadora de Projetos Jornalísticos.


Serviço

Unibrasil - IV Ciclo de Debates sobre Jornalismo e Novas Produções Universitárias

Rua Konrad Adenauer, 442, Tarumã, Curitiba (PR)

Período: 9 a 11 de novembro

Inscrições:

O evento segue até o dia 11 de novembro e as inscrições são gratuitas. Para se inscrever, basta encaminhar um e-mail com nome e RG para ciclo.debates@ymail.com. O evento volta-se a estudantes de jornalismo, comunicação e demais interessados em produção cultural e mídia.

Informações: http://4ciclodedebates.blogspot.com e http://twitter.com/ciclo_de_debate

Ou: http://intranet2.unibrasil.com.br/dev.php?system=extensao&action=cadastro.main&curCodigo=19

Iniciativas paranaenses e cultura jovem

Na terça-feira (10/11), às 8h30, duas produções locais e de repercussão estadual e nacional orientam o debate "Estánarevista, Baby: expressão audiovisual independente". Articuladores das revistas Juliette e Lama, de crítica de cinema e fotonovela, respectivamente, comentam a viabilização de projetos editoriais independentes e a relação com a linguagem audiovisual. Egressos do curso de Jornalismo da UniBrasil convidados participam da mesa com o ponto de vista acadêmico e profissional sobre a questão.

Às 19h, também no auditório Cordeiro Clève, os debates se voltam para a cultura jovem e a mídia direcionada. Dialogam sobre formatos e iniciatiavas de interação com o público jovem Janine Furtado (Plug/RPC), Douglas Moreira (da ONG Ciranda) e Cristiano Freitas (Gazeta do Povo / Gazetinha).

Pesquisador lança livro sobre jornalismo cultural brasileiro

Na segunda-feira (9/11), às 19h, o jornalista e professor Sérgio Luiz Gadini lança em Curitiba, no mesmo auditório, o livro “Interesses Cruzados: a produção da cultura no jornalismo brasileiros” (ed. Paulus). O pesquisador faz palestra sobre as características do jornalismo cultural brasileiro – tema de seu doutorado na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). A obra identifica o polêmico jogo de atores do campo cultural e do jornalismo que interagem na articulação de pautas, reportagens e olhares sobre a produção cultural nas páginas dos principais jornais do país. O livro estará disponível para venda.

Ciclo debate Jornalismo e Diversidade Cultural

A partir do dia 9 de novembro, segunda-feira, a Incubadora de Projetos Jornalísticos das Faculdades Integradas do Brasil (UniBrasil) promove o IV Ciclo de Debates sobre Jornalismo e Novas Produções Universitárias. O tema desta edição é Jornalismo e Diversidade Cultural, com discussões relacionadas a formatos jornalísticos que retratam e expressam a produção cultural, como cadernos de cultura, revistas, programas direcionados e iniciativas editoriais. Mesas de debate, lançamento de livro, palestra, entrevista coletiva e oficinas integram a programação.

A inscrição por email (ciclo.debates@ymail.com) ou pela página da UniBrasil (www.unibrasil.com.br) confere direito a certificado mediante participação.

O evento conta na abertura, às 8h30, no auditório Cordeiro Clève, com a jornalista Paula Nadal, da revista Bravo! e da Editora Abril, e com Allan Johan, da revista Lado A, de Curitiba. Eles conversam sobre o tema Palavras Segmentadas e Revistas Cruzadas. Entrada livre.

Onde começou a Lama

Por Rodrigo Bortot


1-Como surgiu a ideia da revista Lama?
A Lama nasceu, inicialmente, de uma simples ideia de uma revista de fotonovelas.
A partir disso, foram sendo agregados diversos tipos de produções que caminham nessa similaridade, surgindo então uma revista de literatura que contará estórias através de imagens e narrativas. Uma tendência atual de usar a imagem em primeiro plano. Contos curtos, que poderão ser lidos entre um ponto e outro do metrô. De um terminal de ônibus ao outro. No caminho da faculdade ou do Trabalho.
Lama é uma linguagem veloz para uma realidade multi informativa.

2- Qual é o objetivo de vocês lançando uma revista pulp?
Hoje, o gênero está permutado e misturado na cultura pop na forma de inúmeros sites, blogs e séries de tv. Crônica e fantasia se confundem numa realidade caótica que caminha na fronteira entre realidade e sonho. A internet trouxe a realidade virtual até nós. Zona limítrofe onde podemos viver situações imaginárias e visitar os não-lugares configurados por números intelectivos.
A miscelânea cultural, impressa e virtual, abriga desde os cronistas do cotidiano quanto aqueles que se aventuram pelos labirintos das estórias fantásticas; universo particular de criaturas e não-lugares.
Desta forma, o que trazemos para as mãos da cultura brasileira, talvez renascendo das antigas fotonovelas, é um esforço coletivo cuja intenção é promover e instigar a produção de uma literatura pulp nacional.

3- As histórias tem algo verídico ou são meramente ficcionais?
Excepcionalmente ficcionais. Podem expressar realismo, mas não se trata de realidade.

4-Na opinião de vocês esse "mercado pulp" no Brasil é rentável?
Completamente rentável. Basta ver o que a Companhia das Letras edita e publica os livros de Lourenço Mutarelli, constantemente. Que as publicações de Raymond Chandler (pela LPM e Record) sempre esgotam nas livrarias. E que Dalton Trevisan lança, pelo menos, dois livros por ano.

5-Como foi o processo temático para a criação das histórias? Teve alguma pesquisa prévia?
Cada autor tem sua pesquisa e universo próprio. A Lama é essa reunião de pensares, dando a cada um, liberdade total de expressão.

6-O que o público pode esperar das próximas edições?

Muita Lama!
Criatividade, talentos revelados, outros com expressão nacional contribuindo.... e sempre, o apuramento gráfico como apresentado na 1ª edição.
A 2º edição, além disso, terá uma grande surpresa ao público do pulp. A presença de um escritor mitológico.

7-A intenção da revista lama é "transportar" o leitor há um mundo inimaginário, algo entre o real e o sonho?

Tratamos a Lama como uma reunião de contos de terror, suspense ou realismo fantástico com completa liberdade temática, englobando temas muito diversos, ricos em literatura, repleto de criaturas, psicopatas, vampiros e detetives.
Do horror ao suspense. Do realismo fantástico ao absurdo imaginável.

Adoção positHIVa


Por Bruna Nicz

Os efeitos da aids na vida de crianças e adolescentes brasileiros são devastadores. A doença afeta a saúde dessa população quando são infectados pelo HIV através da mãe e compromete sua estrutura familiar quando ficam órfãos em decorrência da aids. Pensando nisso a jornalista e escritora Dayane Carvalho produziu o livro-reportagem “Adoção PositHIVa” que retrata a dificuldade que crianças e adolescentes abrigados em casas de apoio de Curitiba enfrentam na adoção por serem portadores do HIV.

“Alguns deles são órfãos, outros foram abandonados pela família”, afirma Carvalho que mostra em seu livro que o processo de adoção para eles representa a esperança de uma vida nova, a possibilidade de reconstruir ou construir uma família, onde serão amados e poderão conviver com o HIV de uma forma mais feliz.

Entretanto, adoções de crianças portadoras de HIV/aids são muito raras, as de adolescentes mais ainda. O Adoção PositHIVa apresenta-se como uma fonte de informação sobre a adoção,a aids e as possibilidades quando esse fatores se encontram. Além de informar o livro visa quebrar as barreiras que impedem uma ADOÇÃO POSITIVA!

'Cultura é o que nos torna humanos de fato'

Entrevista com a jornalista Paula Nadal, da Revista Bravo e da Editora Abril, que abre o IV Ciclo de Debates, na segunda-feira (9/11), às 8h30, na UniBrasil, em Curitiba.



1 - As revistas de cultura estão muito segmentadas no país ou são abrangentes?

A cultura deste país é segmentada e as revistas parecem apenas reproduzir este quadro. Quando se fala em cultura logo vem à mente uma certa “erudição” que insiste em colocar o termo em um patamar ‘acima do humano’, que insiste em separar alta de baixa cultura, quando na verdade a cultura é o que nos torna humanos de fato; é o que nos confere identidade. Cultura se dá quando simbolizamos nossas ideias e relações e isso é muito mais abrangente do que a ideia de arte. A arte faz parte da cultura. E neste caso, podemos afirmar que todo jornalismo é cultural e, portanto, segmentado, como forma de organização. Não é possível abraçar o mundo e no jornalismo é preciso escolher um público para o qual falar.

No caso da BRAVO!, ela se propõe como uma revista cultural voltada para as artes. Há editorias bem definidas – cinema, teatro, música, artes plásticas, literatura, dança. Tentamos a maior abrangência possível, mas nem sempre os recursos nos permitem. O que se tem produzido, no caso específico desta publicação, são especiais – mais uma vez segmentados, mas que fazemos circular nas principais praças do país – sobre cultura regional, como uma tentativa mais eficaz de tratar de alguns assuntos que, por diversos motivos, não conseguem espaço nos veículos nacionais, mas que merecem ser abordados por uma revista considerada um dos pilares do jornalismo cultural do país.


2 - De que modo, na tua avaliação, as revistas lidam com a diversidade cultural brasileira? A cultura regional tem espaço?
Me questionei durante muito tempo (e ainda me questiono) sobre isso. Achava um absurdo que as publicações nacionais não trouxessem informações a respeito daquilo que acontecia no meu estado ou na minha cidade. Mas quando você chega à redação e vê como as coisas funcionam, você passa a reavaliar. Há vários motivos para as manifestações regionais não aparecerem nos veículos nacionais: 1) os grandes espetáculos usualmente acontecem nas metrópoles. Basta ver os dados da Lei Rouanet. Mais de 70% dos recursos aprovados são destinados à região sudeste; 2) o eixo Rio-São Paulo é o principal eixo vendedor de revistas; 3) é caro para uma revista manter colaboradores no país inteiro para falar de um regional que nem sempre tem qualidade equivalente e relevância nacional.

No caso da BRAVO!, por exemplo, sou a responsável pela edição da agenda de música clássica. Todos os meses me deparo com as programações das mais diferentes orquestras. A OSINPA, aí do Paraná, as Orquestras do Espírito Santo, Brasília, Sergipe. A relevância das atrações raramente são comparáveis ao que acontece no Rio ou em São Paulo. Mas há exceções. O Festival Amazonas de Ópera, por exemplo. Alguns festivais que acontecem em cidades do interior. E aí faço questão de incluir.

O outro ponto desta história é a mídia regional. Mídia regional tem que ser séria para assumir a identidade cultural daquele local. Há boas ações em todos os cantos que precisam ser valorizadas e as mídias regionais são os canais para isso. Mas só quem faz sabe o quanto é difícil manter. Neste caso, as mídias digitais ajudam muito. Mas sobre isso a gente fala na pergunta 5.




3 - Como você foi parar na editora Abril e fez, inclusive, matéria de capa para a Bravo?
Fui selecionada para participar do Curso Abril de Jornalismo em 2007. É um curso de um mês oferecido pela Editora, cuja seleção envolve candidatos de todo o país.

Depois de ter acabado o curso acabei fazendo alguns trabalhos para a Editora como freelancer. Fiz textos para a Manequim, Planeta Sustentável, Superinteressante, Nova Escola. Até que fui contratada por uma área corporativa da Abril para cuidar de toda a comunicação de um projeto ligado à sustentabilidade. Mas, dentro da Abril você acaba conhecendo as demais redações – todas funcionam em um só prédio. E o diretor de redação da BRAVO!, o João Gabriel de Lima , perguntou ao então diretor do Curso Abril de Jornalismo – e não por acaso meu chefe – se havia um ex-Curso Abril que entendesse de música clássica. Como estudo música desde os 5 anos e toco violino desde os 9, 10 anos, fui indicada para fazer uma matéria. Aí, não parei mais. E lá se vão quase dois anos de colaborações para a BRAVO!.




4 - O que se exige do jornalista que trabalha com cultura?
Que ele tire os pés da redação e viva a cultura, sem dúvidas. Se você pode marcar uma entrevista ao vivo, marque, sempre. Se você escreve sobre música vá a shows, a concertos, mesmo naqueles que você não goste ou não conheça tanto. Sempre há algo para descobrir. Leia publicações especializadas, livros, panfletos. Leia tudo! Cultive suas fontes. Vá atrás dos bons lançamentos. É preciso investir para ter algum retorno. E o jornalista de cultura tem de saber exatamente qual a dimensão daquilo que diz. Tem que ter responsabilidade.

Não necessariamente um “jornalista cultural” tem de ser um especialista no assunto sobre o qual escreve (como ser cineasta para falar de cinema, ou músico para falar de música). Mas é preciso bom senso e humildade para perguntar aos especialistas aquilo que não se sabe. Mais uma vez, é preciso viver a própria cultura para entendê-la.




5 - Que possibilidades as mídias digitais abrem para o jornalismo cultural?

Internet é ferramenta fundamental, mas jamais o jornalista deve ser refém da internet ou das assessorias de imprensa. Especialmente quando se trata de algo tão sublime e tão identitário quanto cultura.

Mas é evidente que o uso das mídias digitais tornou-se um meio muito eficaz de descobrir e difundir cultura. O fácil acesso a manifestações culturais de inúmeras regiões, as possibilidades multiplicadas de difusão das informações. Isso tudo é fantástico e precisa ser aproveitado. Estamos na era da cultura das mídias digitais e não há como retornar. Eu fico muito feliz com isso, porque de outra maneira, não conseguiria ver facilmente um concerto da Filarmônica de Berlim em tempo real, nem poderia comprar uma série de discos importados em pré-lançamento, nem poderia avaliar o talento de uma série de artistas que desconheço – o que muda completamente quando posso acessar o youtube, o myspace ou outros tantos canais...

Quanto a possibilidades objetivas de uso, simplesmente não vejo mais um texto de revista sem pensar no conteúdo extra que pode ser colocado na rede. Posso pensar em vídeos, música, fotos, podcasts, jogos, testes. Posso pensar em colaborativismo, e aí voltamos à história do jornalismo regional, porque você pode compartilhar todas as informações via web, com todos os gadgets que estão à nossa disposição. As mídias digitais só abrem caminhos. Mas é preciso ter cautela, porque a terra que é de todo mundo, é terra de ninguém. Critério e bom senso são essenciais.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Programação

IV Ciclo de Debates sobre Jornalismo e Novas Produções Universitárias

Jornalismo e Diversidade Cultural


09/11/2009 (segunda-feira)
8:30

PALAVRAS SEGMENTADAS E REVISTAS CRUZADAS

Allan Johan (Revista lado A)

Paula Nadal (Revista Bravo e Editoria Abril)

Como as revistas de cultura no país fazem para combinar segmentação de público e a necessária abrangência temática? De que maneira tal produção midiática trabalha com a diversidade cultural? Isso é viável? São questões que atravessam produções de circulação nacional, mas também iniciativas 'locais' de informação. Em discussão, o papel do jornalista na construção de um olhar sobre a identidade nacional, regional e dos grupos sociais.




19:00

INTERESSES CRUZADOS: A PRODUÇÃO DA CULTURA NO JORNALISMO BRASILEIRO

Profº Dr. Sérgio Luiz Gadini (UEPG) - (+ Lançamento do livro/ ed. Paulus)


Os jornais brasileiros produzem e reinventam cotidianamente a cultura na negociação de interesses e expectativas de atores dos campos cultural e jornalístico. Para além disso, os interessados nesse espaço histórico de comentário sobre a produção cultural contam agora com um mapa dessas lógicas e relações de cooperação e disputa. Aí estaria uma das principais contribuições do levantamento (agora publicado em livro) das marcas de atuação dos principais cadernos culturais de todo o país. O que orienta essa polêmica interação entre artistas, assessores, instituições, empresas, jornais e repórteres interessados na cultura?



10/11 (terça-feira)

8:30

'ESTÁNAREVISTA, BABY': EXPRESSÃO AUDIOVISUAL INDEPENDENTE

Rodolfo Stancki (egresso UniBrasil, mestrando em Ciências Sociais)

Wellington Sari (Dir. de cinema - egresso UniBrasil)

Murilo Wesolowicz, Josiane Orvatich e Mariana Sanchez (Revista Juliette e Orelha do Livro)

Fabiano Vianna e Luis Felipe Leprevost (Revista Lama)

Duas revistas produzidas em Curitiba e que ganham cada vez maior circulação orientam as discussões sobre experiências audiovisuais independentes e regionais. A Revista Juliette faz crítica de cinema, conta com ensaios, apreciações críticas, notícias sobre lançamentos, entre outras referências do mercado cinematográfico. Já a Revista Lama, lançada recentemente, experimenta mesclas de linguagem, com elementos de foto montagem, contos de ficção e cultura pop. Dois egressos do curso de Jornalismo da UniBrasil comentam as produções editoriais e suas respectivas experiências no circuito audiovisual.



19:00

JUVENTUDE NA PAUTA DA MÍDIA
Janine Furtado (Plug/RPC)

Douglas Moreira (Ciranda)

Cristiano Freitas (Gazeta do Povo / Gazetinha)

De que modo a cultura jovem ganha vez e se manifesta também no espaço midiático? Quais os desafios para as produções direcionadas? Como envolver esse público específico, que possui fina sintonia com as tecnologias de comunicação? Em discussão, os formatos jornalísticos e os modos de projeção simbólica de uma juventude paranaense. A trajetória de iniciativas regionais embasa a reflexão sobre identidade juvenil e mídia.



Local - Auditório Bloco 6


A partir das 19h, serão realizadas Oficinas, na sala 21.

Convidados

Conheça um pouco mais dos nossos convidados:
Juliette www.julietteeditora.com.br
Lama www.revistalama.com.br
Lado A /www.revistaladoa.com.br

Jornalismo e diversidade cultural no IV Ciclo de Debates

A Incubadora de Projetos Jornalísticos das Faculdades Integradas do Brasil (UniBrasil) promove, a partir do dia 9 de novembro, o IV Ciclo de Debates sobre Jornalismo e Novas Produções Universitárias. O tema desta edição é “Jornalismo e Diversidade Cultural”, com discussões relacionadas a formatos jornalísticos que retratam e expressam a produção cultural, como cadernos de cultura, revistas, programas direcionados e iniciativas editoriais independentes.


A abertura do evento será na segunda-feira (9/11), às 8h30, com a participação de Paula Nadal, jornalista da revista Bravo! e da Editora Abril, e Allan Johan, criador da revista Lado A, de Curitiba. Eles conversam sobre o tema Palavras Segmentadas e Revistas Cruzadas, no auditório do Bloco 1 da faculdade.. Entrada livre.


Às 19h, o jornalista e professor Sérgio Luiz Gadini lança o livro “Interesses Cruzados: a produção da cultura no jornalismo brasileiros” (Paulus), no mesmo auditório, e faz palestra sobre as características do jornalismo cultural brasileiro – tema de seu doutorado.


Iniciativas paranaenses


Na terça-feira, 10 de novembro, às 8h30, entram em discussão duas produções editoriais independentes de Curitiba – a revista de cinema ‘Juliette’ e a ‘Lama’ (foto-montagem e contos). Como debatedores, a mesa conta com os egressos do curso de Jornalismo da UniBrasil, Rodolfo Stancki e Wellington Sari. Rodolfo desenvolve mestrado sobre leitores da crítica de cinema; Wellington é diretor e já produziu curtas.


Inscrições e organização


O evento segue até o dia 11, quando haverá café cultural com entrevista e oficinas. A Incubadora de Projetos Jornalísticos é uma disciplina que integra o currículo dos estudantes do oitavo período de jornalismo, organizadores do evento.


As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail ciclo.debates@ymail.com (basta informar nome e RG). O evento volta-se a estudantes de jornalismo, comunicação e demais interessados em produção cultural e mídia. Informações: http://4ciclodedebates.blogspot.com e http://twitter.com/ciclo_de_debate

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Inscrição

Para participar das palestras mande seu nome completo e rg para o e-mail ciclo.debates@ymail.com

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sábado, 24 de outubro de 2009

Aguardem

Vem ai a quarta edição do Ciclo de Debates Unibrasil nos dias 9,10,11 de novembro.